sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O ex-governador e a caixola de pandora...

De forma completamente distinta o ex-governador do DF, Arruda, foi parar na terra da mãe Joana onde o sol só nasce quadrado. Justiça? Talvez.

Sinceramente acho que a punição para grandes erros não é a cadeia. Se quisessem realmente dar um castigo atingiriam um buraco que fica mais embaixo. Eu imagino uma tortura. Algo com colocá-lo na fila do passe estudantil da Fácil (que não tem nada de fácil quando se trata de cadastrá-lo). Aí eu queria ver se não se arrependia da sede pagã. Dos anseios de ter o que já tinha. Se queria mesmo sujar seu nome que fosse buscando uma solução para a ausência capilar.

Se a própria pessoa que lhe entregava a propina lhe entregou por quê confiou em um jornalista? Foram erros seguidos de erros. Era bem mais fácil só comprar uma peruca e se contentar com o que tinha. Mas a voz daquele Arrudinha posicionado no seu ombro era bem mais alta. Os sussurros tinhas chifres e rabos da cor do pecado. Nada de perucas, a coisa era mais cabeluda.

Se tivesse previsto seu futuro incerto talvez fugisse como o Roriz. Talvez investisse mais nas cadeias ao invés de nas linhas verdes. Talvez tivesse apenas feito uma pose melhor para as filmagens...

Quanto tempo até ele sair? Depende de quanto tempo a memória brasiliense dura. Será que ele continua rezando como um fiel aprendiz de Brunelli? A penitência ele já recebeu. Infelizmente não a que eu desejara. Ainda sou a favor de colocá-lo para cancelar uma linha telefônica, é mais masoquista.

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