quarta-feira, 16 de junho de 2010

Pânico no dia dos namorados...

Algumas pessoas reclamaram da minha indisplicência em relação ao dia 12 de junho... Enfim, "antes nunca do que tarde"...

Como em todo ano o fantasma malígno do dia dos namorados me perseguiu como a morte ao Niemeyer. Eu sempre ou termino um relacionamento antes ou começo depois, esse fantasminha é bem sacana comigo...

E como em todo conto de terror o meu começou cedo, ou talvez tarde. Saí do trabalho e meia-noite ainda estava em um ônibus. A coisa mais romântica que ouvi foi um velho contando sobre o que ele comprou pra mulher e a surpresinha que faria aquila noite. Bem nojento de imaginar.

Uma garota me visitou, em meus sonhos e quando pintou aquele clima o Chris Martin me lembrou que era hora de acordar ("Viva la vida" é o meu toque de despertador). Um banho frio. Um tempo na parada. Um busão lotado. Finalmente cheguei no meu curso (atrasado pra variar). Já estava quase esquecendo que era dia 12, mas o fantasma malígno me preparava uma, ou várias.

Almocei na Feira da Moda (mesmo sendo um exemplo de moda suicida). Tinha até lazanha, tava ótimo. Uma mocinha linda veio em minha direção e perguntou se podia sentar na minha frente (Era na minha frente ou do lado de um velho banguelo na outra ponta da grande fileira de mesas). Ela sorriu. Eu fiquei sério, se risse ia mostrar o couve preso no aparelho. Foi aí que o fantasma malígno me olhou com uma cara sinistra de Curinga do Batman. Já sabia que algo me esperava. E esse algo chegou dois minutos depois e sentou do lado da mocinha sorridente. O problema não era ele ser o namorado dela e sim ele ser o namorado dela na minha frente. Segurei vela o meu almoço todo.

Peguei o busão e dei um passeio mais que turístico até o meu trabalho. Cheguei atrasado lá também. Por sorte a gerente acreditou em mim e não julgou que fosse por causa do dia dos namorados (Mesmo que eu atrasasse por estar namorando ela pensaria: Puts, eu não vou interromper esse milagre).

Cumprindo minha função no meu trabalho fui colocar os nomes dos jogadores na pista de boliche. Eram quatro nomes, mas demorei um tempão pra por. Os dois casais falavam um nome e depois se beijavam. Olhei pro lado e vi o fantasma malígmo dando gargalhadas e rolando no chão. Pensei que era sorte de principiante, mas em todas as pistas só encontrei casais. O cinema estava em reforma. Traduzindo: Segurei vela durante às 10 horas de trabalho e não fugi nem na hora do intervalo. Puts... Foi brega.

Mas eu sou do tipo que tira proveito de situações como essa. Fiz uma piadinha sobre um rapaz dar de presente o meu livro para a namorada dele. E colou. Depois disso rolou de tudo. Até tirei foto com uma galera gente fina que sempre frequenta o boliche. Saí como entrei: encalhado. Mas com um money no bolso. O fantasma malígno do dia dos namorados ficou com inveja. Pra me perseguir ele fez foi gastar passagem, levou prejuizo.

2 comentários:

Unknown disse...

Putz... Pelo menos vc se deu "bem" no dia 12, né? ahsuhauhshahshauha... Quer dizer que vc fez piadinha sobre presentaer alguém como seu livro e... Colou? Espero que a vítima naum tenha sido eu!!

Unknown disse...

Bem... Eu torço muito por vc!! Como te disse já sou sua fã nº1(dpois da sua mãe, né?)rs
Embora meu namorado tenha fikdo com um puta ciúmes de vc, tb virou seu fã!!
Um grande bjo e abraço prá vc, O grande!!