Recebi a boa notícia de que ia retirar as grades que prendem meu sorriso irônico. E uma notícia bucal me fez unir os lábios ao ouvido. Juliet Ellis, de 19 anos, parece ter levado bem a sério a higiene bucal. Ela foi presa por roubar R$ 12 mil, que daria cerca de US$ 7.000, em escovas dentais. Cara, nem eu nas Lojas Americanas em dia de promoção compraria tantas escovas. A garota-anti-cáries reduzia os estoques da cidade à quase dois meses até ser barrada em seu carro por policiais:
-Posso ver seu documento?
-Que intimidade é essa? Não convida nem para um cineminha?
-Eu não sei de que documentos você está falando, mas eu me refiro aos do carro.
-Ah, sim. Estão aqui.
O policial percebe que ela está tensa:
-Está tudo bem com você?
-C-claro.
Um outro policial chegou e se apoiou no carro:
-Você deixou cair isso.
A moça olhou para a mão do oficial e viu uma escova de dente ainda na embalagem:
-Não, ela não é minha. Nunca vi ela.
O policial sorriu e mostrou que, apesar de fumar e ter o sorriso amarelado, tinha uma boa higiene bucal:
-Engraçado você me dizer isso. Por coincidência seu carro está entupido até a tampa de escovas de mesma marca.
-Ahm, é mesmo. Que cabeça a minha (ela dá uma risada sem graça). Deve ser minha mesmo.
O policial usa a lanterna para ver dentro do carro e a menina treme:
-Você leva a sério a escovação bucal em.
-Pois é, né. Tava de promoção.
-Hum. E você tem a nota fiscal disso tudo?
-A nota? Eu, hãm, acho que, acho que... Eu não tenho nota fiscal.
O policial pede a jovem saia do carro e faça o teste do bafômetro. Ela solta o ar na cara do oficial e mostra seu hálito refrescante:
-Confirmado, capitão. Cheiro de tuty fruty.
A moça é levada para a delegacia e depois presa. No tribunal, o dentista presta depoimento a favor da garota, que é libertada. A imprensa cai em cima do delegado que passa sem responder os jornalistas:
-A garota saiu mesmo tendo provas claras de que ela roubava as escovas e vendia pela internet. Você não acha que deveria estar lá dentro apurando o caso e não saindo de mansinho? Ei, delegado! Onde o senhor vai?
-Eu não sei você, mas eu vou para o supermercado garantir minhas escovas de dente para esse semestre. Estamos falando de uma crise dental mundial.
-Posso ver seu documento?
-Que intimidade é essa? Não convida nem para um cineminha?
-Eu não sei de que documentos você está falando, mas eu me refiro aos do carro.
-Ah, sim. Estão aqui.
O policial percebe que ela está tensa:
-Está tudo bem com você?
-C-claro.
Um outro policial chegou e se apoiou no carro:
-Você deixou cair isso.
A moça olhou para a mão do oficial e viu uma escova de dente ainda na embalagem:
-Não, ela não é minha. Nunca vi ela.
O policial sorriu e mostrou que, apesar de fumar e ter o sorriso amarelado, tinha uma boa higiene bucal:
-Engraçado você me dizer isso. Por coincidência seu carro está entupido até a tampa de escovas de mesma marca.
-Ahm, é mesmo. Que cabeça a minha (ela dá uma risada sem graça). Deve ser minha mesmo.
O policial usa a lanterna para ver dentro do carro e a menina treme:
-Você leva a sério a escovação bucal em.
-Pois é, né. Tava de promoção.
-Hum. E você tem a nota fiscal disso tudo?
-A nota? Eu, hãm, acho que, acho que... Eu não tenho nota fiscal.
O policial pede a jovem saia do carro e faça o teste do bafômetro. Ela solta o ar na cara do oficial e mostra seu hálito refrescante:
-Confirmado, capitão. Cheiro de tuty fruty.
A moça é levada para a delegacia e depois presa. No tribunal, o dentista presta depoimento a favor da garota, que é libertada. A imprensa cai em cima do delegado que passa sem responder os jornalistas:
-A garota saiu mesmo tendo provas claras de que ela roubava as escovas e vendia pela internet. Você não acha que deveria estar lá dentro apurando o caso e não saindo de mansinho? Ei, delegado! Onde o senhor vai?
-Eu não sei você, mas eu vou para o supermercado garantir minhas escovas de dente para esse semestre. Estamos falando de uma crise dental mundial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário