segunda-feira, 9 de maio de 2011

Descrevendo um certo amor materno...

Escrever sobre temas humorísticos de certa forma é simples do lado de uma homenagem. A dificuldade não vem da insegurança, nem tão pouco por não conhecer bem a pessoa (até porque nesse caso são anos de convivência). Trata-se de uma complicação na hora de descrever o sentimento. Conheço seus defeitos, suas qualidades, mas me calo na hora de digitar sobre esse amor materno.

Aprendi com ela os conceitos para a vida inteira: educação nasce no berço. Aprendi o valor das coisas ao ver o exemplo de uma mulher que não se apegava às coisas materias. Tive apoio em meus projetos malucos. Quando eu era um molequinho com uma cesta na mão vendendo bolinhos-de-chuva era ela quem preparava. Quando eu disse que ia escrever um livro ela foi a primeira a ler os textos e comentar. Quando eu disse que ia pra São Paulo participar da Bienal ela incentivou, mesmo me vendo no dia anterior com febre e que eu não tinha dinheiro para tal aventura. Quando eu disse que ia me escrever para concorrer ao Prêmio Jabuti ela sorriu e disse:"Quando sai o resultado?".

Ela veste a camisa com o meu livro estampado no peito. Sonha, como eu, com as realizações. Acredita nos meus potenciais. Se eu levantar algum troféu, será dedicado a ela, com certeza. Mais que um texto no blog, dedico para minha mãe os sucessos da minha vida insana...

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