segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Braziuziuziuziuziu...

Será que o orgulho brasileiro é mesmo o futebol? Era uma pergunta insana mas tão corrosiva a minha mente como o cigarro ao meu pulmão. Durante as madrugadas os jovens abandonaram suas rotinas para um hobbie diferente: Ver o Galvão Bueno narrando uma corrida bem liquida entre nadadores. O fenomeno não é mais o Ronaldinho. No alto do pódio um americano ousado e várias medalhas no pescoço. E o brasileiro fica lá com uma frase irônica típica de perdedores:

-O que vale é o espirito esportivo.

Tenho certeza da dificuldade para um atleta chegar tão longe, mas seu objetivo não era apenas se divertir com amigos numa "pelada". Era uma dispulta. O espirito olimpico se apodera de nossos corpos e nossa fúria se esconde em cada derrota.

-Tadinha da menina, caiu no meio da sua apresentação. Que azar.

E em nossas mentes submissas estamos pensando em outra coisa:

-Bem feito. Até que enfim errou. Cai de novo. Cai, cai, cai... Ahhh... Deu sorte.

Como seria o Galvão Bueno narrando basquete?

-Lá vai ele, olha o contra-ataque... E é ponto pro Brasil. O adversário preciona... E é ponto novamente...

Basquete nem tem replay de jogada, num dá tempo... Seria divertido...

Vamos nos plugar na tv e cumprir nossos papéis ao torcer por um brasil com "z"... Se perder, bem, valeu a pena competir... Sejamos então hipócritas.

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