Essas últimas semanas o roteiro da minha vida foi definido em faculdade e trabalho. Isso fez com que os 20% do tempo crucial do filme que vivo diariamente se multiplicasse: Tenho passado mais tempo no ônibus do que na minha própria casa.
Esse processo de troca domiciliar tem sido como o horário de verão, mas tenho me adaptado ao meu novo habitat. A situação está tão grave que quando eu durmo no meu quarto real tenho que ligar o ventilador para simular o som do dormitório móvel.
A melhor hora para tirar uma soneca é durante o engarrafamento-de-cada-dia. Aquele friozinho. O movimento acelera/freia do ônibus lembra um berço sendo balançado. Você apoia o braço no banco da frente como se estivesse contando até 20 no pique-esconde. A próxima fase é a do "teletransporte". Um processo lento que se resume em fechar os olhos, abaixar a cabeça e ao abrir novamente se deparar com outros cenário. Viajar no tempo e espaço (com excessão dos engarrafamentos, parece que aquele cenário nunca desaparece).
A adaptação está sendo rápida. Ganhei um quarto, uma sala de estudos e uma janela com uma vista bem diferente. O problema é a perda de privacidade. Não posso pendurar minhas cuecas na porta. Não posso me livrar dos gases intestinais que trafegam em meu corpo. É como morar em apartamento, tem música alta dos vizinhos e você se sente observado. Uns chamam de invasão de privacidade, eu chamo de Big Bus Brasil.
Quando chegamos no ponto esperado o desânimo lembra o despertador. Você levanta e se arrasta pelas ruas até em casa. Deita já pensando em acordar 4 horas depois. Liga o ventilador e dorme sossegado: Nada como minha bagunça privada. Nada melhor do que meu abrigo particular.
Esse processo de troca domiciliar tem sido como o horário de verão, mas tenho me adaptado ao meu novo habitat. A situação está tão grave que quando eu durmo no meu quarto real tenho que ligar o ventilador para simular o som do dormitório móvel.
A melhor hora para tirar uma soneca é durante o engarrafamento-de-cada-dia. Aquele friozinho. O movimento acelera/freia do ônibus lembra um berço sendo balançado. Você apoia o braço no banco da frente como se estivesse contando até 20 no pique-esconde. A próxima fase é a do "teletransporte". Um processo lento que se resume em fechar os olhos, abaixar a cabeça e ao abrir novamente se deparar com outros cenário. Viajar no tempo e espaço (com excessão dos engarrafamentos, parece que aquele cenário nunca desaparece).
A adaptação está sendo rápida. Ganhei um quarto, uma sala de estudos e uma janela com uma vista bem diferente. O problema é a perda de privacidade. Não posso pendurar minhas cuecas na porta. Não posso me livrar dos gases intestinais que trafegam em meu corpo. É como morar em apartamento, tem música alta dos vizinhos e você se sente observado. Uns chamam de invasão de privacidade, eu chamo de Big Bus Brasil.
Quando chegamos no ponto esperado o desânimo lembra o despertador. Você levanta e se arrasta pelas ruas até em casa. Deita já pensando em acordar 4 horas depois. Liga o ventilador e dorme sossegado: Nada como minha bagunça privada. Nada melhor do que meu abrigo particular.
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