domingo, 30 de maio de 2010

Custe o Que Custar... A missão...

Desde segunda-feira, dia 24 de maio, venho planejando algo insano. Após ver que a viagem da faculdade tinha "broxado" me vi limitado a fazer uma loucura. O fato é que não fui ao CQC, o que era (e ainda é) um sonho meu. Minhas férias estavam acabando e meu objetivo insano enfraquecendo.

Foi então que um trabalho de faculdade me acendeu uma lâmpada acima da cabeça. Vi em uma faixa que Marco Luque estaria no domingo (meu último dia de férias) em Brasília. Já estava fixo em minha mente todo o esquema: Eu iria entregar o livro insano e não importaria como.

1° passo: Comprei o ingresso. Segunda fileira, primeira cadeira. Como ninguém além de mim é de ir muito ao teatro sozinho eu acabei pegando um bom lugar mesmo tão próximo da data do evento. Agora era só aguardar.

2º passo: Preparei o livro insano. Foi um final de semana bem diferente pra mim. Primeiro participei no sábado de uma entrevista na rádio Clube FM 98,1 (no qual minha obra era a pauta). Depois disso teve uma comemoração bem especial pelo aniversário de um tio que representa muito para mim (e pra toda família). Fui a missa no Núcleo Bandeirante e só na parada de ônibus, durante um certo tempo de espera, que notei que não tinha escrito nada. Nenhuma dedicatoriazinha. Peguei um papel e comecei a registrar com letra de forma uma mensagem insana para Marco Luque. Nunca fui tão irônico. Citei o fato de minha cartoon está no site do Esquerdinha (que por coincidência é ele).

3º passo: Matei quem tava me matando. Fui até a pastelaria da rodoviária e comi um pastel com caldo-de-cana pra aliviar a fome. Agora sim. Simbora.

4º passo: Curti a morte das férias. Eu tinha pago 35 conto pra ter aquele privilégio. Nada melhor do que apreciar uma boa apresentação de stand up. Foi um dinheiro muito bem gasto.

5º passo: Conheci o território do inimigo. Não dava pra ser o chato e invadir a apresentação pra entregar um livro. Seria antiético e ele não leria (contrário ao objetivo da missão). Perguntei para um funcionário do evento que lembrava o Lex Lutor e ele disse que no final o Luque voltava pra tirar fotos. Era a minha deixa.

6º passo: Conclusão da missão. O espetáculo acabou e a galera foi saindo. Eu fui para o lado direito do palco, conforme a indicação do antagonista do Superman. Olhei ao redor. Muita gente também estava com missões insanas aquela noite. 15 minutos passaram e cerca de 30 pessoas permaneceram no local. A situação dos seguranças se agravava, os fãs começavam a sair do controle e subir no palco do teatro.

Foi aí que Marco Luque apareceu. Os fãs que aguardavam loucamente agora faziam de tudo por um momento perto dele. Eu acabei ficando na ponta do palco, bem distante. Era meio que um game over. Mas a solução veio logo. Deus sabe o que faz, a prova disso é esse bração que o Todo Poderoso me deu. Enquanto uma mão filmava o fato a outra passava sobre a cabeça das fãs baixinhas e entregava o livro insano. Missão cumprida (ou braço comprido, sei lá)...

Enfim, abaixo está o vídeo da entrega do livro...



Um comentário:

Unknown disse...

Krak... Pq naum tinha contato com vc antes? Se vc me chamasse eu faria tudo com vc...!!
PARABÉNS!!!!