O preconceito ainda existe. Não só nas cantigas infantis (Tadinho do boi-da-cara-preta). Os frutos dessa diferença racial foram criados pelo contexto histórico e fazem parte do nosso dia-à-dia.
É me firmando na proposta deste texto que critico a reforma gramatical. Eles tiraram várias coisas, menos as palavras racistas. Pra começar: Por que o quadro-negro tem esse nome? O quadro não é verde? E o pior é que dá a sensação de exaltação da raça oposta. Pergunte para um professor de qual ele gosta mais, do branco ou do negro. A resposta já está clara (sem indicação racial ao citar a palavra "clara"). Comparar o gis e o pó ao conforto do pincel é como criticar a Geysi Arruda vestindo apenas sutiã e calcinha em uma faculdade.
Uma moda de preconceito criado para acabar com o preconceito é o termo "Afro-descendente". Ao invés de falar "negro", "preto" ou coisas do tipo substituimos para evitar (entre áspas) o racismo. Imagino como seria a correção no cinema. Ao invés de ir para o lado negro da força Darth Vaider passaria para o lado afro-descendente nas dublagens do filme. O Mar Negro também teria sobstituição nos livros de geografia. A torcida umbro-negra teria que se adaptar a nova regra. A faca gramatical cortaria tudo sem dó.
"Amanhã é dia de preto"? Dia de escravo, não de negro. Ligamos sempre coisas a situações. É por isso que sou a favor da reforma à reforma gramatical. Vamos retirar mais anomalias da lingua portuguesa, afiada como sempre pra comentários racistas.
É me firmando na proposta deste texto que critico a reforma gramatical. Eles tiraram várias coisas, menos as palavras racistas. Pra começar: Por que o quadro-negro tem esse nome? O quadro não é verde? E o pior é que dá a sensação de exaltação da raça oposta. Pergunte para um professor de qual ele gosta mais, do branco ou do negro. A resposta já está clara (sem indicação racial ao citar a palavra "clara"). Comparar o gis e o pó ao conforto do pincel é como criticar a Geysi Arruda vestindo apenas sutiã e calcinha em uma faculdade.
Uma moda de preconceito criado para acabar com o preconceito é o termo "Afro-descendente". Ao invés de falar "negro", "preto" ou coisas do tipo substituimos para evitar (entre áspas) o racismo. Imagino como seria a correção no cinema. Ao invés de ir para o lado negro da força Darth Vaider passaria para o lado afro-descendente nas dublagens do filme. O Mar Negro também teria sobstituição nos livros de geografia. A torcida umbro-negra teria que se adaptar a nova regra. A faca gramatical cortaria tudo sem dó.
"Amanhã é dia de preto"? Dia de escravo, não de negro. Ligamos sempre coisas a situações. É por isso que sou a favor da reforma à reforma gramatical. Vamos retirar mais anomalias da lingua portuguesa, afiada como sempre pra comentários racistas.
2 comentários:
Caro Arisson, penso que o preconceito racial é de fato uma questão antiga,e que a história mostra toda a desigualdade para com os negros. Mas será que a "revolta" seria a mesma se fosse "boi da cara branca", ou "quadro branco"? O preconceito tem mais haver com ideologias e escolhas individuais,pois a história é sempre muito tendenciosa.
sinceramente termos como esse só acentuam o preconceito. Isso é só mais uma manifestação de politicamente correto. preto é uma cor. negro é uma raça. afro-descendente é um termo muito abrangente. tem muito branquelo aí que é. não tem nada a ver usar essa palavra pra referir-se aos negros. Ainda bem que ainda tem gente fazendo brincadeira com isso. se não estáriamos pior do que eu pensava em termos de mediocridade...
o texto tá show arisson!
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