sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Quando as cortinas se fecham...

Escândalos na televisão estão cada vez mais bizarros. O apresentador finlandês Kimmo Wilska é um exemplo disso. O âncora ao invés de narrar acabou virando notícia. Ele foi flagrado com uma cerveja ao vivo e foi demitido.

Wilska simulou estar bebendo, uma brincadeirinha pra galera da emissora. Ele calculou mau e as imagens voltaram para o estúdio, não deu tempo de esconder a garrafa. Já pensou se os âncoras do Brasil também calculassem mau? Imagina a cena:

Willian Bonner e sua mulher apresentam o Jornal Nacional com seriedade após uma briga. As imagens de uma nova matéria começa e um dos dois toma a palavra. Pede desculpa. Os dois dão um beijo de reconciliação e as imagens voltam para o estúdio. O clima dos dois pombinhos se torna nacional.

O Boris Casoy no Jornal da Band já falou até dos garis, mas imagina se fosse pior. Se ele falasse dos flanelinhas e tivesse o carro arranhado. Falasse mau do Restart e fosse linchado na rua. Cuidado com o que fala Borisinho, na televisão tudo é risco de vida.

Eu adoro escândalos. As pessoas que curtem com a nossa cara acabam desmascaradas e vira a nossa vez de rir. Mostram elas como são. Revelam insanidades. O que seria da política se não fosse as filmagens quando as cortinas se fecham e o espetáculo começa. O pobre Arruda não teve tempo nem de pentear seus cabelos crespos e grizalhos antes das imagens e se arrepende até hoje. Seria melhor se não existisse erros, mas já que existem: Que venha a tona!

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