Francisco Everardo Oliveira Lima, o deputado eleito mais popular do momento (ganhando até dos deputados do Tropa de Elite), continua causando polêmica. Ele se recusou a fazer perícia grafotécnica para comprovar que a assinatura em seu pedido de registro eleitoral é sua. De certa forma eu concordo com o Tiririca. Se me pedissem para fazer uma coisa com um nome feio desses eu também me negaria.
Acho uma palhaçada chamar o palhaço de palhaço. É tão estranha essa colocação. Às vezes conto uma piada e as meninas me chamam de bobo sorrindo. Ser bobo parece não ter o sentido de ser bobo. Que comprove minhas palavras o Bozo que viveu como palhaço, morreu e ainda falam dele citando-o como palhaço. Uma vez palhaço, sempre palhaço.
O TRE está aparecendo tanto no jornal que estão pensando em criar um caderno só pra ele. Se me falasse essa sigla antes eu pensaria em algo como Tribunal Regional de Ensino, mas agora não tem como confundir. Só vive na mídia.
Morri de rir do Tiririca, mas não pela sua própria piada. O R7 publicou, 11 de novembro às 15h16, uma matéria sobre o caso. Nela tinha o trecho: "Em seguida, Tiririca aceitou outro desafio e leu trechos de duas matérias de uma matéria de jornal". Puts. Duas matérias de uma matéria de jornal é legal em. O Tiririca lutando pra provar que sabe escrever e um jornalista cobrindo o fato parece ter pegado a mania palhacística.
Fiquei curioso para saber o que o Tiririca escreveu para provar o alfabetismo lendário. Qual será que foi o ditado? "Duas matérias numa caixadada só". Acho que foi essa.
O trecho lido pelo deputado eleito estava na página 51 do livro “Os 60 Anos da Justiça Eleitoral”. O nome do livro deveria ser 60 anos de farra eleitoral, já que ainda não existia Ficha Limpa (Mesmo que a lei seja tão banalizada). O Tiririca sentiu até dificuldade de ler essa peculiaridade.
Será que o palhaço vai passar na prova? Será que ela pode ser cancelada que nem o Enem corre o risco? Vejamos no próximo capítulo de uma das duas matéria de uma matéria de jornal.
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